A Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana (AMS), seguindo orientação da Secretaria de Estado da Saúde (SESA), volta a fazer um chamamento visando à intensificação da vacinação contra a febre amarela no município. A divulgação, na última terça-feira (29) do primeiro caso da doença no estado, é a confirmação da circulação do vírus no Paraná.
Um jovem de 21 anos está no Hospital Regional do Litoral e apresenta um quadro moderado e estável. A SESA também confirmou a notificação de outros 29 casos, que estão sob investigação.
Conforme recomendação do Ministério da Saúde devem tomar a vacina crianças a partir de 9 meses e adultos de até 59 anos. No caso dos idosos com 60 anos ou mais, é preciso avaliação médica. Só devem tomar vacina quem nunca foi vacinado, já que a imunização é feita com apenas uma dose em qualquer época da vida.
“Em caso de dúvida, a pessoa deve apresentar a carteira de vacinação na UBS, onde o profissional de saúde vai verificar o esquema vacinal”, orienta o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta.
Para atender um possível aumento da demanda pela imunização, o setor de epidemiologia da Autarquia de Saúde reforçou o estoque da vacina nas Unidades Básicas de Saúde. “Nosso objetivo é atender cada apucaranense que vá busca essa importante forma de prevenção”, afirma o coordenador do setor de epidemiologia, Luciano Pereira da Silva.
A vacina contra febre amarela está disponível entre 8 e 16 horas, em todas as Unidades Básicas de Saúde com sala de vacina. Apenas seis não contam com essa estrutura: UBS Julia Reczkowski, do Núcleo Habitacional Marcos Freire; UBS Rute Eugênio, do Jardim Vale Verde; UBS Philipe Weckewerth, no Jardim Milani; UBS Rodrigo Yoshi Tramontil, da Vila Apucaraninha; UBS João Marioto, na Vila Formosa; e Elayne Mazur, no Jardim Interlagos.
Sintomas
Os sintomas iniciais incluem febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dor nas costas, dor no corpo, náuseas, vômitos e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após os sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% dos casos apresentam um breve período de melhora e, então, desenvolvem uma nova fase mais grave da doença.
Nesses casos, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. De 20 a 50% das pessoas que desenvolvem a forma grave da doença morrem.