A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) realizou nesta quinta-feira (13/02), no Cine Teatro Fênix, uma capacitação relacionada com doenças respiratórias. O objetivo é ampliar e reforçar conhecimentos e estratégias de prevenção junto à rede de atendimento. As principais preocupações são quanto a mudanças climáticas e ao início do período de aulas.

A capacitação foi ministrada pelo médico pediatra Luiz Carlos Busnardo e reuniu profissionais das escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), além de profissionais da rede de saúde, como Samu, UPA, Centro Infantil, Casa da Gestante, Centro de Especialidades Médicas e Programa Saúde da Família (PSF).

Durante o treinamento, Busnardo disse que no ano passado essa capacitação foi realizada em maio, quando foi registrado um número alto de doenças respiratórias. “Naquela oportunidade, eu disse que a capacitação tinha que ser feita antes, em meados de fevereiro, o que acabou acontecendo”, pontua o pediatra, acrescentando que nos últimos dias já foi registrado um aumento de casos de doenças respiratórias no Centro Infantil.

Grasiela Vanessa Rossetti Calsavara, psicóloga organizacional do trabalho da AMS, afirma que o treinamento integra o programa de educação continuada da Autarquia. “A gente antecipou para fevereiro, também coincidindo com o início das aulas. O objetivo é capacitar a rede, organizar o fluxo e levar informações para o entendimento dos sintomas”, assinala, informando que uma nova capacitação, com a mesma temática, está programada para o dia 20 de fevereiro.

Nas escolas e CMEIs, professores e atendentes são orientados a permanecerem atentos aos sintomas, como coriza, tosse e febre. “O objetivo é identificar a criança sintomática e já ter o cuidado com as outras ao redor para evitar a transmissão. Também fazer a comunicação aos pais e encaminhar a criança à Unidade Básica de Saúde, que é a porta de entrada da rede de atendimento”, pontua Grasiela

Luciano Simplício Sobrinho, coordenador de epidemiologia da AMS, observa que a doença respiratória é um agravo sazonal. “Basta ter uma pequena diminuição na temperatura que os casos já começam a aparecer. A nossa preocupação é orientar as equipes quanto ao diagnóstico precoce, para evitar levar a um quadro mais grave com pneumonia e risco de morte”, alerta

 

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