Representando o poder concedente, o prefeito Beto Preto assinou nesta quinta-feira (08/11) dois contratos para a realização de obras de saneamento básico. São R$ 395 mil que serão investidos para levar a rede de esgoto a 100% do Jardim Catuaí e outros R$ 23 milhões para ampliar a capacidade de abastecimento de água, diminuindo eventuais problemas de interrupção no fornecimento.
O ato ocorreu no gabinete do prefeito e contou com a presença do gerente regional da Sanepar, Luiz Carlos Jacovassi, dos vereadores Gentil Pereira e Francisley Godoi (Poim), além de moradores do Jardim Catuaí e de Ananias Soares Vieira, assessor parlamentar do deputado estadual Tiago Amaral.
No Jardim Catuaí, as obras contemplarão três ruas que ainda não eram abrangidas pela rede coletora de esgoto. De acordo com o prefeito de Apucarana, a obra também atenderá o Centro Municipal de Educação Infantil. “A creche, com capacidade para cerca de 200 crianças, está sendo construída no bairro e depende deste serviço para ser finalizada”, pontua Beto Preto, lembrando que a empresa vencedora da licitação – OTB de Curitiba – terá prazo de 10 meses para executar a obra.
Luciano Facchiano, morador do Jardim Catuaí, afirma que as obras anunciadas atendem reivindicação dos moradores do bairro. “Quanto à rede de esgoto, a dificuldade era com as fossas pois, devido à laje existente onde o bairro está localizado, elas são rasas e enchem muito rapidamente. Quanto ao fornecimento de água, a população do Catuaí vem sofrendo há anos especialmente aos finais de semana, período em que as donas de casa que trabalham fora durante a semana normalmente executam tarefas como limpeza da casa e lavar a roupa”, cita Facchiano.
O contrato de R$ 23 milhões será executado nos próximos dois anos, prevendo investimentos na ampliação da capacidade de captação, rede de distribuição e dos reservatórios de água. “A capacidade de reservação será triplicada, passando dos atuais 6 milhões de litros de água para 18 milhões. Isso significa um grande fôlego, o que vai gerar mais tranqüilidade para o usuário final. Aquele que mora nas regiões mais altas da cidade terá a garantia de que a falta de água será muito menos freqüente do que tem sido ao longo dos últimos anos”, observa Beto Preto.
Segundo o prefeito, a Sanepar investiu nos últimos cinco anos entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões no município. “Todas as obras que são feitas em Apucarana, especialmente na rede de esgoto, impactam também em outros municípios. São obras que atendem o Rio Pirapó, que é o manancial de abastecimento de Maringá. A qualidade da água consumida pelos maringaenses depende do bom nível do saneamento básico de Apucarana, onde fica a nascente do Rio Pirapó”, avalia Beto Preto.
OBRAS PREVISTAS – De acordo com o gerente da Sanepar, o contrato de R$ 23 milhões prevê obras em várias regiões do Município. “No Barreiro, vamos colocar em operação três poços artesianos e será construído um centro de reservação de 500 mil litros, além de fazermos a duplicação da adutora do Barreiro até a estação de tratamento da Vila Regina”, afirma, acrescentando que hoje existe uma adutora de 400 milímetros e outra de mesmo diâmetro será implantada paralelamente neste trecho de 6 quilômetros.
Dois grandes reservatórios também serão implantados em outros pontos da cidade: um na Vila Regina e um nas imediações do Parque Jaboti, ambos com capacidade para 2 milhões de litros, e outro na área central, na Rua Galdino Gluck Junior, com capacidade de 4 milhões de litros. “Neste local também vamos construir uma elevatória para bombear essa água até o Jardim Tibagi. Para isso, precisaremos também implantar uma adutora de 400 milímetros que passará pela Rua Padre Severino Ceruti, perfazendo uma distância de cerca de 3 quilômetros”, detalha Jacovassi.
O gerente cita ainda obras que já estão em andamento na região do Parque Ecológico da Raposa, no valor de R$ 10,5 milhões. “É a revitalização dos poços nesta região, com reservatório e cinco grandes elevatórias. Essas obras em andamento, somadas com as que foram autorizadas, vão garantir o abastecimento de água em Apucarana pelos próximos 30 anos”, reforça Jacovassi.