As primeiras-damas de Cambira, Vanessa Marques, e de Jandaia do Sul, Stella Silva, visitaram pela primeira vez, na tarde desta terça-feira (24), a horta solidária no Espaço Empreender (Rua Byngton, 253, Vila Nova). Equipe técnica do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Cambira acompanharam a visita. Foram recebidos pela secretária da Mulher Denise Canesin, pela superintendente Bete Berton, pela assessora Valdinéia Avincola e pela coordenadora do programa Maura Fernandes.

A horta do Espaço Empreender é o piloto do Programa Municipal de Hortas Solidárias, que compreende as hortas do Conjunto Habitacional Dom Romeu Alberti, das UBSs Maria do Café, Vila Rural Nova Ucrânia e Ruth Eugênio, e também no Centro de Oficinas da Mulher. A área aos fundos do Centro Social Urbano está em fase de preparação do solo para o plantio das sementes e mudas. O Programa é uma iniciativa das secretarias municipais da Mulher, da Assistência Social, da Agricultura e de Serviços Públicos.

As duas primeiras-damas se disseram impressionadas com a horta solidária. Percorreram canteiros, conversaram com horticultores, ganharam vegetais e levaram para Cambira e Jandaia do Sul as impressões de um programa que, segundo acreditam, deve ser implantado em suas cidades.

Efeito terapêutico

Para a primeira-dama e secretária de Assistência Social de Cambira Vanessa Marques, o município analisa em que espaço público pode desenvolver uma horta solidária. “Achei a horta maravilhosa”, disse, “e acho que Cambira deve ter um programa como esse. Temos que ver a logística da cidade e decidir como operacionalizar.”

Stella Silva afirmou que a horta solidária é “um espetáculo” e acrescentou que lidar com a terra tem impacto positivo sobre a saúde e por isso deve ser estimulado, em especial em um momento em que as pessoas enfrentam a pandemia. “O projeto pode se desenvolver nas UBSs, com os pacientes, porque sem dúvida tem grande efeito terapêutico e é bom para a saúde física e mental”, disse.

O prefeito Junior da Femac estimula o programa e acredita que seja apenas o começo da expansão pela cidade. “Apucarana em breve passará a ter a Feira Verde, a troca de lixo reciclável por verduras e legumes. Os horticultores das hortas solidárias também vão participar. Temos então uma iniciativa que se entrelaça a outra e os benefícios são multiplicados. Reunimos os aspectos nutricional, social, ecológico, econômico e psicológico, com as hortas-terapia. É um projeto que ainda vai ocupar muitos espaços de nossa cidade”, defendeu.

A secretária Denise Canesin informou aos visitantes os princípios do programa durante a visita. “Cerca de 50 famílias são beneficiadas e atendidas pelo programa municipal. Essas famílias foram capacitadas na perspectiva da economia solidária e têm autonomia sobre o canteiro. Eles se alimentam e comercializam o excedente.”

Os legumes e verduras são vendidos no Espaço das Feiras às sextas e na Casa do Mel às quartas. Os próprios espaços da horta também oferecem hortifrutis. A ONG Casa de Marta e Maria, o Lar São Francisco de Paulo e a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Apucarana (Cocap) recebem doações regulares de verduras, temperos e legumes colhidos das hortas solidárias.

Violência contra a mulher

A superintendente da Secretaria da Mulher Bete Berton entregou para os visitantes material do Centro de Atendimento à Mulher e um lixocar distribuído na Carreata dos 15 anos da Lei Maria da Penha. Ela destacou ainda que o Programa Viver +80, em fase de implantação em Apucarana, também se valerá das hortas solidárias, já que a horticultura é muito prazerosa para as pessoas idosas.

 

 

 

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