Em uma ação conjunta entre a Prefeitura de Apucarana e o 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec) estão sendo distribuídas gratuitamente 170 mil máscaras para a população. O Município comprou o material e está contando com o auxílio de cerca de 200 militares do Exército para entregar o equipamento de proteção individual. De acordo com o planejamento da força-tarefa, a intenção é distribuir todo o material em três dias.
Os caminhões do Exército saíram para os bairros e distritos na manhã desta segunda-feira (27/04). A concentração ocorreu no Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão), onde o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e o tenente-coronel Alexandre Colombo, comandante do 30º BIMec, estiveram presentes para o início dos trabalhos.
“É o Exército Brasileiro mostrando a sua mão amiga em apoio ao combate ao covid-19. A Prefeitura adquiriu as máscaras e nós do 30º BIMec estamos apoiando na distribuição. O planejamento é executar a entrega em três dias. Temos um efetivo de cerca de 200 militares envolvidos e mais de 20 viaturas. Estamos passando de casa em casa, em todos os setores da cidade, com o objetivo de entregar essas máscaras que hoje talvez sejam a melhor maneira de evitar a contaminação”, destacou o tenente-coronel, Alexandre Colombo.
O prefeito Junior da Femac lembra que, além da entrega nos domicílios, também estão funcionando dois pontos fixos de distribuição no Lagoão. “Trata-se de um drive-thru em que as pessoas, prioritariamente da área central, poderão retirar as máscaras sem precisar sair dos carros. Também instalamos um outro ponto no local para quem vem a pé ou em motocicleta”, informa Junior da Femac.
O prefeito destaca que o Município comprou 150 mil máscaras para adultos e outras 20 mil infantis. “Foram adquiridos com recursos da própria Prefeitura, oriundos do IPTU e de outros tributos e taxas. Contamos com essa extraordinária parceria com o Exército na distribuição, mostrando a união de forças que existe na cidade para o enfrentamento do coronavírus”, salienta.
O prefeito frisa que as máscaras compradas são de tecido laváveis. “Ao contrário das descartáveis que podem ser usadas por até quatro horas e depois devem ser jogadas no lixo, as de tecido podem ser usadas ao longo do dia e depois, chegando em casa, a pessoa lava com água sanitária e no outro dia a máscara pode ser usada novamente”, esclarece.
Se por algum motivo a pessoa não estiver em casa e não conseguir pegar a máscara quando o Exército passar, a Prefeitura irá disponibilizar, num segundo momento, as máscaras em escolas municipais, CMEIs e nas igrejas. “Os padres e pastores também irão nos ajudar neste sentido, pois sabemos que muitas pessoas por estarem trabalhando ou por outro motivo não estarão em casa”, pontua Junior da Femac, reiterando que essas estratégias serão colocadas em prática para garantir que todos recebam o equipamento de proteção individual.
Além de ser um item obrigatório em Apucarana, medida que foi estabelecida pelo decreto 150/2020, o prefeito afirma que o uso da máscara deve ser encarado como uma questão humanitária. “É um ato de amor, de respeito ao próximo, de saúde e de inteligência, com o objetivo de evitar que o vírus propague”, ressalta, acrescentando que o uso da máscara é uma das várias estratégias definidas para proteção da população, como lavar constantemente as mãos e o uso do álcool gel.
A logística de distribuição foi definida em conjunto pela Secretaria Municipal de Gestão Pública e pelo comando do 30º BIMec. “A primeira ação é, junto com o Exército, atingir os bairros. Além das máscaras, também está sendo entregue um material informativo de prevenção ao coronavírus. Trata-se de dois jornais, um para o público adulto e outro, mais lúdico, direcionado para as crianças”, informa Jossuela Pinheiro, coordenadora da ação.
Jossuela informa que a entrega também será feita nos distritos. “Na Vila Reis, Caixa São Pedro e Pirapó a distribuição será feita pelo próprio Exército. Já no Correia de Freitas e no Barreiro, iremos disponibilizar o material na escola e na Unidade Básica de Saúde, onde poderá ser retirado pelos moradores”, explica Jossuela.