A indústria Workflex Company, estabelecida no Parque Industrial Oeste – em frente ao Núcleo João Paulo I – anunciou nesta sexta-feira (26/04) ao prefeito Junior da Femac e ao secretário de indústria e comércio, Edison Peres Estrope, um investimento de R$ 6 milhões para ampliar sua linha de produção em Apucarana. A empresa, que já gera 130 postos de trabalho, está agregando um novo produto: a bota “7 Léguas”, cuja marca acaba de ser comprada.
Os empresários Renato Mincache e Miguel Evaristo Vieira Filho, da Workflex, informam que com os novos equipamentos já adquiridos para a produção da bota 7 Léguas serão gerados de imediato mais 100 empregos na indústria. “A nossa empresa que concorre com a Grandene e Vulcabras entre outras, vai passar a produzir 350 mil pares de botas de PVC e EVA por mês”, anuncia Renato Mincache.
Miguel Evaristo Vieira Filho revela que a Workflex Company está se tornando a maior empresa deste segmento no Brasil. “A indústria apucaranense passa a ser uma das duas empresas do planeta – ao lado de uma indústria russa – que injetam direto a sola da bota com o restante do calçado”, explica ele.
Conforme anunciaram os empresários apucaranenses, atualmente a empresa ocupa uma área de 4.000 metros quadrados em sua linha de produção. E, a partir de agora, irá agregar mais 3.500 mil metros quadrados para implantar a fábrica da bota 7 Léguas. “Com essa nova linha passamos a figurar como a maior empresa do país, em capacidade produtiva instalada, neste segmento de calçados de PVC e EVA”, destaca Mincache.
Miguel Vieira Filho revela que os produtos da Workflex Company, inclusos na categoria de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), são comercializados com frigoríficos, indústrias químicas e agroindústrias do Brasil e países do Mercosul.
O prefeito Junior da Femac agradeceu aos empresários por acreditarem e investirem em Apucarana gerando empregos e impostos no Município. “Recebemos da Workflex algumas demandas para a ampliação da empresa e a prefeitura estará à disposição para contribuir no que estiver ao nosso alcance”, comentou o prefeito.
Mincache e Vieira Filho também pediram o apoio do prefeito Junior da Femac, no sentido de que o Governo do Estado possa rever a alíquota de ICMS do setor. “Está difícil trabalhar no Paraná, por conta dos incentivos que os nossos concorrentes de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais dispõem”, critica Vieira, acrescentando que “enquanto no Paraná se paga 12%, nos demais estados a alíquota é de 7%”.
Junior da Femac se comprometeu a levar pessoalmente ao Governador Ratinho Junior a reivindicação deste segmento produtivo. “É preciso estimular a geração de empregos e com essa concorrência, realmente fica difícil para as indústrias paranaenses de calçados de segurança competirem com paulistas, mineiros e catarinenses”, assinalou Junior.