Nesta sexta-feira (30/11), mais 18 pessoas receberam o certificado de conclusão do curso de capacitação do Projeto de Economia Solidária e Protagonismo Feminino, oferecido pela secretaria da Mulher e Assuntos da Família. Esta foi a trigésima turma formada pela secretaria. A cerimônia de entrega foi na Praça CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados).
O projeto, que visa a geração de trabalho e renda, a autonomia financeira e o empoderamento da mulher, completará cinco anos em 2019, e capacitou 793 pessoas até o momento. Em 2018, foram cinco cursos de capacitação, com 110 concluintes.
Os empreendimentos da economia solidária são em áreas diversas como artesanato, confecção, beleza e estética, gastronomia, plantas medicinais e ornamentais, produção orgânica de hortifrutis, entre outros. Há dez espaços de comercialização dos produtos da economia solidária na cidade.
Neusa Maria Gonçalves, de 63 anos, foi uma das mulheres que recebeu o certificado de capacitação nessa sexta-feira. Ela é da área de confecção, mas participou de um projeto já formado por uma empreendedora de outra turma, que precisou da rede de mulheres por ter uma demanda que requeria muita mão de obra. “Foi um trabalho incrível, que me surpreendeu muito”, afirma. Ela conta que já tem convites para trabalhar na Virada Cultural e expor produtos na feirinha do Terminal Urbano.
A encomenda de 12,5 mil saquinhos de 40g de banana chips por uma prefeitura fez com que a empreendedora Vera Lúcia de Oliveira, de 62 anos, cuja capacitação no projeto foi em 2017, precisasse dispor de várias pessoas da rede para dar conta do pedido. “Foi um trabalho muito intenso, muito pesado”, disse. Ela, depois da experiência, avalia com seriedade a expansão permanente da equipe de trabalho.
Palavras-chave Em um cenário de significativo desemprego formal e de muitas transformações no mundo do trabalho, a economia solidária firma-se sobre alguns conceitos que, uma vez aplicados, podem gerar excelentes resultados. “Os princípios da autogestão, da cooperação, da solidariedade, da sustentabilidade e da viabilidade econômica, que embasam a economia solidária”, explica a secretária da Mulher, Denise Canesin, “são fundamentos que passamos em nossos cursos de capacitação e que têm o poder de mudar a vida de muitas mulheres, de muitas famílias”, afirma.