O Programa Municipal de Hortas Solidárias acaba de preparar o terreno aos fundos do Centro Social Urbano (CSU), no Parque Bela Vista, para receber as mudas de hortifrutis na décima horta urbana da cidade. São 1800m2 de área e 26 canteiros em que serão produzidas hortaliças, ervas aromáticas e medicinais e também legumes.
A primeira das hortas solidárias em terrenos urbanos da cidade foi no Espaço Empreender, da Rede de Mulheres Solidárias (Secretaria da Mulher e Assuntos de Família), em fase de plena produção, beneficiando 14 famílias em uma área de 2.400m2. Hoje a horta é uma escola que assessora os horticultores, capacitando-os na perspectiva da economia solidária.
Segundo a coordenadora do Programa de Hortas Solidárias Maura Fernandes, das outras nove hortas além do CSU, três estão iniciadas e seis já produzem. “Nosso objetivo é fornecer alimentos saudáveis e ter uma mesa com fartura. Onde tem horta tem fartura. E com a crise da pandemia, aumentou a necessidade das famílias por comida e por renda, dois problemas que as hortas ajudam a enfrentar”, disse.
Os horticultores alimentam-se e comercializam os excedentes, às quartas-feiras, das 9h às 16h, na Casa do Mel, às sextas na SuperSexta Solidária no Espaço das Feiras e também porta a porta. A renda obtida vai inteiramente para eles.
Para a secretária da Mulher Denise Canesin, as hortas solidárias são um exemplo de uma boa ideia no momento certo. “No período que passamos, temos não só a necessidade de suprir alimentos e gerar renda, mas também de desempenhar uma função terapêutica. Mexer com a terra faz muito bem para o corpo e para a mente. Já temos quatro hortas em UBSs, três produzindo e uma sendo preparada. A ideia do Programa Municipal de Hortas Solidárias, que tem apoio total da gestão do prefeito Junior da Femac, é muito adequada aos pilares da economia solidária, de gerar trabalho e renda”, destacou.
Parceria
A secretária de Assistência Social Ana Paula Nazarko explicou o objetivo da horta no CSU. “As famílias atendidas pelo CREAS serão beneficiadas, assim como os adolescentes da Casa Lar. Prevemos que 26 famílias sejam atendidas no total. Com a horta, além das questões ambientais e sociais, haverá a garantia da segurança alimentar e nutricional dessas famílias e adolescentes, que vão fazer o plantio, ter os cuidados necessários a manutenção, depois colhendo, se alimentando e podendo comercializar o excedente. Ela frisou também a importância da parceria com a Secretaria da Mulher.