O consumo de bebidas alcoólicas e o som automotivo em volume exagerado continua preocupando a direção e professores da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea) e da Faculdade de Apucarana (Fap). “Os transtornos são constantes com o entra e sai de alunos e com o som alto, prejudicando o desenvolvimento das aulas”, relatou o professor Narciso Luiz Rastelli, vice-diretor da Fecea.

A vereadora Aurita Bertoli foi procurada pela direção das duas instituições e intermediou uma audiência com o prefeito Beto Preto. O problema foi abordado ontem em reunião na prefeitura, com a presença de vereadores e de representantes da Fecea e Fap.

Também participaram da discussão a presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), Ana Maria Schimidt; e o comandante da Guarda Municipal, Athaíde Pantaleão, além de do superintendente do Departamento de Tributação e Fiscalização, Anderson Henrique Brasil Tonin.

Conforme deliberado no encontro, a fiscalização – junto com a Polícia Militar – será intensificada na região da Faculdade de Apucarana, visando coibir principalmente a utilização de som automotivo em volume impróprio.

Com relação à lanchonete existente junto ao estacionamento da Fecea, a direção da instituição planeja adotar algumas medidas. Não está descartada a construção de um muro no local, anuncia a direção da faculdade. “A Lei 086/97 prevê sanções nos casos de venda de bebida alcoólica, num raio de 300 metros no entorno de escolas, e som alto”, lembrou Anderson Tonin, alertando que a liberação de alvarás devera ser condicionada ao enquadramento dos estabelecimentos.

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