A saúde pública de Apucarana comemora uma significativa queda na taxa de mortalidade infantil no município em 2023, até o mês de setembro. O número de óbitos de menores de 1 ano de idade para cada de mil nascidos vivos este ano está fixado, no momento, em 7,71. No fechamento de 2022, o coeficiente foi de 13,82%.

“Estamos diante de uma grande conquista na área da saúde em nossa cidade. E isso está relacionado a muitos fatores, em especial ao trabalho de conscientização do pré-natal, aumento da procura do atendimento pelas gestantes, e a implantação do programa passe da gestante, que garante transporte gratuito para as apucaranenses terem acesso às consultas e os exames durante a gravidez”, avalia o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega.

Bachiega destaca que houve um aumento de 32% nas consultas médicas de pré-natal em Apucarana. Num comparativo entre o segundo semestre de 2022 e o primeiro semestre deste ano, foram realizadas 1.774 consultas a mais.

O crescimento de atendimento do pré-natal, de acordo com o secretário, “é resultado da busca ativa realizada pelas nossas equipes de saúde e ao trabalho de divulgação dos serviços ofertados à gestante no município intensificado pela administração municipal.”

A coordenadora da Casa de Gestante, Maria Aparecida das Neves (Cidinha), fala da excelência da rede municipal de atendimento às gestantes. “Temos uma equipe com quatro médicos – todos concursados -, e equipamentos de última geração utilizados na consulta e exames do pré-natal. Realizamos o acompanhamento da mãe de forma integral, ofertando também atendimento nas especialidades de psicologia, nutrição, fisioterapia, odontologia e endocrinologia”, informa Cidinha.

As consultas de pré-natal são ofertadas em trinta Unidades Básicas de Saúde e seis Unidades de Apoio, além da Casa da Gestante. Os exames de ultrassom obstétrico, ultrassom transvaginal, translucência nucal e osso nasal, morfológico de segundo trimestre e Doppler para as futuras mamães, independente do local das consultas do pré-natal, são realizados na Casa da Gestante.

“A taxa de mortalidade infantil em Apucarana neste ano é de 7,71. E a Organização Mundial da Saúde preconiza como adequado, o máximo de 10 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascidas vivas. Agradeço as equipes de saúde e as mães que fazem o pré-natal, pelo significativo resultado que está sendo alcançado com nossos programas e todo o esforço de salvar vidas de bebês e crianças. Não vamos medir esforços para reduzir ainda mais a taxa de mortalidade infantil em nossa cidade”, afirma Junior da Femac.

De acordo com o pediatra Luiz Carlos Busnardo, que faz parte da equipe médica do Centro Infantil de Apucarana, a queda da taxa da mortalidade infantil vem de encontro à melhoria da assistência médica materno-infantil em Apucarana.  “Temos o pré-natal nas UBSs, a Casa da Gestante, o Centro Infantil e o Hospital da Providência Materno Infantil que é uma referência. Quando cheguei em Apucarana, em 1985, a mortalidade infantil era de 30 por mil. Hoje graças aos benefícios que o SUS traz para a saúde pública e graças aos cuidados com saúde da gestante e do bebê, em nossa cidade este índice está em um 1 dígito”, compara Busnardo.

PARTOS – Em média, acontecem entre 120 a 140 partos mensais de gestantes apucaranenses no Hospital da Providência Materno Infantil. “Temos trabalhado incessantemente para oferecer o melhor atendimento para as gestantes, contando com uma equipe altamente qualificada. Em Apucarana a comunicação integrada entre Unidades Básicas de Saúde, que realizam o primeiro atendimento; com a Casa da Gestante, com o cuidado pré-natal de alto risco, avaliações médicas, exames de ultrassom (que ajudam identificar e prevenir complicações); e a estrutura do hospital materno-infantil, referência em gestação de alto risco, garantimos o melhor suporte para a saúde das futuras mamães e dos bebês na nossa cidade”, avalia a diretora geral do hospital, irmã Geovana Ramos.

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