A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, iniciou a discussão do novo Plano de Arborização. Nesta quarta-feira (05/02), ocorreu uma reunião técnica para apresentação da empresa que vai fazer o estudo e também para definição da metodologia que será aplicada na obtenção do diagnóstico da arborização urbana no Município.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Marcos Diego da Silva, o objetivo da reunião foi ouvir sugestões e opiniões da população. “Queremos, juntos, desenvolver um plano que garantirá mais qualidade de vida, sustentabilidade e bem-estar, com um ambiente mais verde e planejado para a nossa cidade”, pontua o secretário.
O diagnóstico e a elaboração do novo plano serão feitos pela empresa Mato Verde Elaboração e Preparação de Documentos Ambientais (Ambiente-se), vencedora do processo licitatório. “As discussões terão continuidade com a realização de audiências públicas e depois o plano será encaminhado para apreciação e aprovação da Câmara de Vereadores”, salienta, informando que a primeira audiência pública está agendada para o dia 12 de março, às 19h30, no salão nobre da Prefeitura. .
O engenheiro agrônomo Rodrigo Horst, responsável técnico da Ambiente-se, fez uma apresentação da metodologia que será adotada no levantamento dos dados. “O objetivo é promover a gestão das árvores, visando a criação de espaços verdes sustentáveis e saudáveis. O plano será um guia, uma orientação para tomar decisões quanto ao plantio, manejo, conservação e remoção das árvores no meio urbano”, explica.
De acordo com o engenheiro agrônomo, será feito o levantamento físico e também por imagem. “Conforme dados de 2019, Apucarana tinha 23.800 árvores. Então, a gente vai fazer um levantamento a campo de 20% desse total. Com o crescimento da cidade nos últimos anos, isso deve abranger atualmente entre 5 mil e 6 mil árvores”, estima Horst, acrescentando que o diagnóstico será feito também por meio de um inventário por imagem, abrangendo a área urbana total, que é de cerca 120 quilômetros quadrados.
CONDIÇÕES FITOSSANITÁRIAS E ANÁLISE DE RISCO – Durante a coleta de dados, serão verificadas as condições fitossanitárias das árvores. “Vai verificar a presença de cupins, fungos, pragas, se a árvore está oca, se há conflitos com a rede elétrica, danos a raízes, além de informações do meio em que está inserida, circunferência, altura da copa, largura da calçada e permeabilidade do solo”, exemplifica Horst.
O plano de arborização também vai fazer uma análise de risco da árvore, avaliando a probabilidade de queda e o possível impacto gerado no local. “Será avaliada a probabilidade de algum prejuízo, tanto para o setor público quanto privado. A avaliação levará em conta, por exemplo, se há um supermercado ou uma escola nas proximidades, se há muita movimentação de pessoas. Então, será definido o risco de queda e do impacto que vai de 5 a 1, ilustrando com cores: vermelho risco muito alto, amarelo médio e verde risco baixo”, completa o responsável técnico da Ambiente-se .
Nesta primeira reunião, estiveram presentes o vereador Danylo Acioli, presidente da Câmara, Moisés Tavares (líder do governo no Legislativo), Tiago Cordeiro, Luciano Facchiano, Adan Lenharo e Gabriel Caldeira. O vice-prefeito e secretário municipal de Governo, Marcos da Vila Reis, também acompanhou as discussões, ao lado de vários secretários municipais. A reunião também contou com a presença de representantes do Conselho Municipal de Meio Ambiente e da sociedade civil.