Maior polo têxtil do Paraná, Apucarana celebrou nesta quinta-feira (25/05) o Dia da Costureira. Oficialmente, o setor emprega cerca de 10 mil profissionais da área mas, segundo estimativa do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Vestuário de Apucarana e região (Stivar), mais de 20 mil profissionais trabalham no pólo de confecções apucaranense, entre empreendimentos formais e informais. “São cerca de 10 mil com carteira assinada, e um número bem maior de costureiras trabalhando informalmente”, estima a sindicalista Maria Leonora Batista, presidente do Stivar.
Uma habilidade, cujas evidências remontam existir a pelo menos 30 mil anos, o dia do profissional da costura foi lembrado pelo prefeito Júnior da Femac. “Parabéns a todos as costureiras e costureiras. Vocês são um dos principais pilares da nossa economia. Costureiras de roupas, bonés, camisetas, bolsas, acessórios ou de corte e costura têm o nosso respeito pelo seu trabalho e dedicação nesta importante área”, disse o prefeito, salientando que os profissionais do setor representam a maior força de trabalho em Apucarana.
Atualmente, segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep-PR), Apucarana é o maior polo de produção de vestuário do Paraná. “A indústria do vestuário de Apucarana é a grande resposta da incrível força de trabalho do município às dificuldades criadas pela geada negra, de 1975. Uma cidade que em poucas décadas montou um complexo industrial que produz tudo ligado ao vestuário. Desde o tecido até o design”, destaca o prefeito Júnior da Femac.
Ao parabenizar os profissionais pela data comemorativa, a presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), Elisabete Ardigo, enalteceu o trabalho executado pelas costureiras e costureiros apucaranenses. “As máquinas automatizadas cortam tecidos para centenas de bonés e camisetas, mas nenhuma peça fica pronta sem o trabalho do profissional da costura que, com habilidade, atenção aos detalhes e muita dedicação, confere a qualidade do produto final”, pontua a empresária.