Políticas municipais voltadas à promoção da empregabilidade continuam gerando índices positivos em Apucarana. Um deles diz respeito ao número de novos pedidos de seguro desemprego que, segundo dados da Base de Gestão do Ministério do Trabalho e Emprego (BGSD/MTE), estão em queda no município.

Segundo o levantamento divulgado nesta sexta-feira (18/03), enquanto o ano 2020 registrou pagamentos na ordem de R$ 20.319.672,38, em 2021 o montante pago pelo Governo Federal a trabalhadores desligados do emprego formal em Apucarana caiu para R$7.363.271,68. Para o prefeito Júnior da Femac, que recebeu o relatório das mãos de Neno Leiroz, gerente da Agência do Trabalhador, o panorama reflete a eficácia da política municipal de empregabilidade.

“Através do Programa Portas Abertas temos realizado constante capacitação do trabalhador visando sua inserção, recolocação ou manutenção no mercado de trabalho. Por intermédio da Agência do Trabalhador, mantemos diariamente um cadastro atualizado de vagas disponíveis, com encaminhamento diário de centenas de trabalhadores para entrevistas de emprego. Isso tem refletido em índices positivos, como maior empregabilidade, menos desligamentos e, consequentemente, queda de pedidos de seguro-desemprego”, contextualiza o prefeito Júnior da Femac.

O gerente Neno Leiroz corrobora com a análise do prefeito e destaca que apesar da queda local acompanhar uma realidade registrada em todo o país, os resultados de Apucarana são expressivos. “Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MET), o ano de 2021 fechou com queda geral de pedidos na ordem de 10,2% em relação ao 2020, marcado pelo início da pandemia de Covid-19. Contudo, analisando os números em Apucarana, a queda foi de praticamente dois terços em comparação ao ano anterior”, compara Leiroz, lembrando que o município também está entre as cidades com maior empregabilidade no Paraná, segundo dados do (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério da Economia.

Ele relata que cerca de 80% dos pedidos do benefício são solicitados via Agência do Trabalhador. “A maioria das solicitações é feita pelo trabalhador junto ao nosso guichê presencial, apenas cerca de 20% são feitas de forma remota pelo próprio beneficiário, seja através do site ou aplicativo, e por isto já tínhamos, no dia a dia, a percepção de que as políticas locais de empregabilidade estavam refletindo em bons índices, agora oficializados pelo relatório do Governo Federal”, diz Neno Leiroz, gerente da unidade.

Além de dois feirões de empregos e estágios, ele destaca o trabalho diário da equipe de atendimento para promover rápida recolocação do trabalhador desligado. “Atuamos para recolocar o profissional o mais rápido possível no mercado de trabalho. Com isso, inúmeros trabalhadores chegam à agência para dar entrada no seguro-desemprego mas acabam desistindo por já encontrar uma nova oportunidade com carteira assinada através de vaga intermediada pela nossa equipe”, revela Leiroz.

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