Depois do 9º homicídio do ano em Apucarana, em apenas 70 dias, o prefeito Beto Preto convocou ontem uma reunião de emergência com a cúpula da segurança pública no município. “O atual quadro nos deixa bastante apreensivos e novas estratégias de ação foram discutidas com o comando do 10º Batalhão da Polícia Militar, comando da Guarda Municipal e chefia da 17ª Subdivisão Policial”, anunciou o prefeito.

Em reunião realizada pela manhã, Beto Preto manifestou sua preocupação ao tenente-coronel Sérgio Luiz Ferreira dos Santos, do 10º BPM; e com o comandante da GM, Ataíde Pantaleão. “Tivemos nove homicídios em apenas 70 dias deste ano e o caso de anteontem, que vitimou o engenheiro Francisco Marchi gerou comoção entre os apucaranenses”, argumentou Beto.

Na presença dos representantes da PM e GM – o delegado Valdir Abraão estava em diligências relacionadas ao último homicídio -, o prefeito ligou para o secretário-chefe da Casa Civil, César Silvestre. Ele também relatou a situação aos deputados Pedro Lupion (DEM) e André Vargas (PT) e ao delegado geral da Polícia Civil, Marco Michelotto. “Reforçamos o pedido de mais efetivo policial e solicitamos a presença de grupos especiais para apurar a atuação de criminosos que migraram de São Paulo para a Apucarana e região”, revelou Beto Preto.

O prefeito se manifestou profundamente consternado com a perda do engenheiro Francisco Marchi, que foi assassinado diante de sua mãe, esposa e filhas. “Os apucaranenses estão revoltados, não aceitam essa violência e exigem, com urgência, o apoio do Estado para enfrentar essa bandidagem”, afirmou Beto Preto.

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