Com todas as vagas preenchidas para os períodos da manhã e da tarde (14 alunas por turma), começaram na manhã desta segunda-feira as aulas do curso gratuito de tortas doces e salgadas, do Senac, no Centro de Oficinas da Mulher, a escola profissionalizante da Secretaria da Mulher. A primeira receita pronta foi um quiche lorraine, tradicional na culinária francesa, com bacon e creme de ovos. O curso tem duração de 80h (20h por semana) com aulas de segunda a sexta, das 8h às 12h e, na turma vespertina, das 13h às 17h, e é realizado na cozinha experimental do Centro de Oficinas, que dispõe dos equipamentos necessários para as aulas.
A superintendente da Secretaria da Mulher Bete Berton, representando a secretária Denise Canesin, deu boas-vindas às ingressantes, destacando que apenas talento não é suficiente para alcançar autonomia econômica. “Os talentos precisam ser lapidados e, na área de gastronomia, isso significa seguir as boas práticas da alimentação, pensar na conservação, na apresentação. Esse curso que começa hoje oferece essa possibilidade e tenho certeza que muitas de vocês vão sair daqui prontas”, afirmou.
A diretora do Centro de Oficinas da Mulher Angela Verenka também recepcionou as alunas. “É um grande prazer recebermos esse curso com a qualidade do Senac. Nossa proposta é formar mulheres para o mercado de trabalho e o curso de tortas doces e salgadas atende a essa necessidade”, salientou.
O Senac fornece todo o material para os bolos e tortas: insumos secos, carnes, verduras, frutas, produtos de limpeza. No início das aulas cada aluna recebeu um avental. “O curso é totalmente mão na massa, elas vão fazer uma receita por dia”, disse a coordenadora de cursos do Senac Daniele Simião. Ela explicou também que as aulas incluem as fichas técnicas com medidas e modos de preparo.
As alunas degustam o que prepararam e o que foi feito pelas colegas, mas não podem levar as sobras para casa. A gastrônoma Carolina Spitzer, responsável pelas aulas, também apresentou os objetivos do curso, ao lado do técnico em relações com o mercado Rodrigo Hirata. Ambos destacaram os protocolos de biossegurança que devem ser rigorosamente seguidos, bem como a necessidade de respeitar as normas de segurança alimentar.