A coordenação local do Projeto de Proteção de Jovens em Território Vulnerável (Protejo), realizou nesta semana uma reunião de integração envolvendo além dos alunos, também os familiares dos 114 jovens atendidos pela iniciativa. O resultado do trabalho foi repassado ao prefeito Beto Preto (PT) em reunião no gabinete municipal. “Estou bastante contente com este início de trabalhos. A nova coordenação começou há 15 dias e já revelou que veio para revolucionar o modo como o projeto vinha sendo conduzido até o final do ano passado. Lamentavelmente, de forma precária”, avaliou o prefeito.

Uma conquista regional do Cismel via Ministério da Justiça, o “Protejo” faz parte do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Em Apucarana são atendidos jovens, com idades entre 15 a 24 anos de idade, que estão em situação de vulnerabilidade social. As atividades desta primeira turma vão acontecer até julho no Centro da Juventude, no Jardim Diamantina. “Já estamos incrementando as oficinas e oferecendo um maior suporte aos beneficiados”, disse Beto.

De acordo com a coordenadora Regional e Local do Projeto, assistente social Suely Cebrian Kaminski, o trabalho de aproximação das famílias e jovens do Protejo vem ao encontro do que a administração entender ser positivo no sentido de prevenção do ingresso dos jovens no universo da criminalidade e do consumo de drogas. “Não basta trabalhar apenas uma peça. A família é um todo. Por isto o envolvimento dos pais e outros familiares mais próximos é de suma importância para que haja a verdadeira comunhão”, disse Suely. Segundo ela, esta foi a primeira reunião do ano. “Vamos realizar muitos outros momentos semelhantes até o encerramento desta turma. São momentos importantes, onde falamos das oportunidades que tanto os jovens como os familiares têm junto ao poder público, sobretudo serviços e cursos oferecidos gratuitamente através dos CRAS – Centros de Referência da Assistência Social, e Centro Social Urbano”, concluiu a coordenadora.

Além do Cismel, do qual Apucarana é integrante, o Protejo atende outros 10 municípios e tem envolvimento do Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e Social (ITEDES), ligado à UEL.

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