Os semáforos instalados na Avenida Governador Roberto da Silveira, uma das principais vias de acesso a Apucarana, receberam nova programação de tempo. Com a intervenção, que desde o início do ano já atendeu a área central e outros corredores de grande tráfego de veículos em Apucarana, o trecho de cerca de 350 metros que conta com três semáforos, entre a empresa Kowalski Alimentos e acesso ao Núcleo Habitacional Osmar Guaraci Freire, ganhou a chamada “onda verde”. Para não prejudicar ainda mais o congestionado trânsito do local, por determinação do prefeito Beto Preto (PT), o trabalho aconteceu neste final de semana. “Fomos eleitos para resolver os problemas da cidade e o trânsito é uma das principais queixas da população. Um desafio que, com medidas técnicas que exigem pouco investimento financeiro, já estamos vencendo. Tanto os condutores, quanto os pedestres, já sentiram que o fluxo hoje já é bem melhor. Aos poucos vamos destravando a cidade”, comentou o prefeito.
Segundo o superintendente da Secretaria de Obras, Silnei Bolonheze, para quem vinha sentido Maringá, esperava 45 segundos no sinal vermelho. Agora são apenas 22 segundos. Proporcionalmente, o sinal verde, que era de apenas 25 segundos, passou para 48 segundos. Alterações neste sentido também foram feitas para beneficiar o tráfego no sentido inverso. “Agora ficou muito mais rápido e seguro, convidativo até mesmo aos moradores do Núcleo João Paulo, que ao invés de se arriscarem no acesso principal, onde não há semáforo, podem agora optar por este corredor via Osmar Freire”, comentou Bolonheze. De acordo com ele, o trecho entre os semáforos também está recebendo nova sinalização horizontal.
O vice-prefeito Júnior da Femac, que também responde pela Secretaria de Obras e pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), assinala que as modificações que a administração municipal têm feito no trânsito, sobretudo no que tange a sincronização dos tempos semafóricos, é fruto de longo tempo de observação. “Até que a intervenção seja definida e executada, é feito um acompanhamento “in loco”, onde são verificadas cuidadosamente todas as questões técnicas e comportamentais envolvidas, seja referente aos motoristas, motociclistas ou pedestres”, explicou Júnior.
