A Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana (AMS), através do Departamento de Endemias, divulgou nesta quarta-feira (09/11) o resultado do 2° Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre 24 e 28 de outubro, com índice de infestação predial de 0,7%. A maior incidência do mosquito transmissor da dengue, febre chicungunha e zika vírus está em depósitos de lixo, sucatas e entulhos, chegando a 37,5%. É também alto – 31,3% – a incidência de larvas em locais de armazenamento de água (floreiras, reservatórios para animais, garrafas); e 25% em pequenos depósitos (copos, vasos, tampas de garrafa). Chuvas e calor foram fatores que contribuíram para o desenvolvimento do inseto.

Ao analisar o boletim, o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta, afirmou não ser surpresa o índice apresentado, “pois uma combinação de fatores climáticos – chuva e calor – permite uma maior infestação do mosquito transmissor das três doenças”. Kaneta lembra “ser fundamental a participação da população no combate ao inseto, eliminando pontos que possibilitem o acúmulo de água, locais propícios ao desenvolvimento das larvas”.

O índice apresentado, ressalta o diretor presidente da AMS, está abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 1% de infestação predial. Kaneta salienta que esta situação confortável não pode permitir um relaxamento quanto às visitas domiciliares, realizadas pelos agentes de endemias e comunitários de saúde. “O trabalho conjunto do Departamento de Endemias e da Estratégia Saúde da Família é constante e o resultado do LIRAa confirma a preocupação de todos no combate contínuo ao Aedes aegypti”, completa o diretor presidente.

Conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde, divulgados na terça-feira (08/11), o Município de Apucarana tem 36 notificações de dengue, sendo 22 já descartados. Quanto à febre chicungunha e zika vírus, não há nenhum registro das duas doenças.

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