O prefeito Júnior da Femac autorizou, dentro da agenda festiva dos 77 anos de Apucarana, a contratação de uma empresa especializada em drenagem de água da chuva para equacionar os recorrentes alagamentos que acontecem na esquina entre as ruas Desembargador Clotário Portugal e São Paulo. O problema que surge especialmente em meses onde há forte precipitação pluviométrica, é gerado por vários fatores técnicos e há muitos anos gera transtornos à população, prejudicando o atendimento da Unidade de Pronto Atendimento 24 horas de Apucarana (UPA), do Serviço Social do Comércio de Apucarana (Sesc), moradores e comerciantes instalados nas imediações.
Ao autorizar a obra, o prefeito Júnior da Femac informou que o projeto e orçamento realizados pela Secretaria Municipal de Obras já estão na Secretaria de Gestão Pública para elaboração do edital de concorrência pública. O investimento máximo estimado na obra é na ordem de R$1.042.000,00 (um milhão e quarenta e dois mil reais). Júnior lembrou que trata-se de um problema histórico, que sempre preocupou a gestão municipal e que a solução sempre esteve entre as prioridades. “É uma obra de engenharia complexa que demandou muito estudo, economia de recursos e agora vamos fazer, vamos resolver. O dinheiro já está reservado. Nossa Apucarana merece sempre o melhor”, afirmou o prefeito, que assinou a autorização de licitação ao lado do vice-prefeito Dr. Paulo Sérgio Vital, da secretária Municipal de Obras, engenheira civil Ângela Stoian, e da superintendente de Obras, engenheira civil Caroline Moreira de Souza.
O projeto consiste na reconstrução de todo o sistema de drenagem, com implantação de tubos de um metro de diâmetro, novas bocas de lobo, caixas de passagem, cortando vários bairros de modo a , encaminhar a água da chuva até um dissipador junto à linha férrea no final da Vila Social. “A drenagem antiga e inadequada para o local e a condição do subsolo são fatores que contribuem para a lenta vazão da água da chuva e recorrentes alagamentos em dias de precipitação forte. Vamos agora, com o comando do prefeito Júnior da Femac, promover esta grande intervenção buscando dar solução ao problema, instalando no local uma drenagem compatível com a necessidade”, pontuou Ângela Stoian, secretária Municipal de Obras. Entre os fatores responsáveis pelos alagamentos são apontados a situação topográfica da região – hoje totalmente urbanizada – , proximidade com a nascente do Rio Pirapó, presença de pedras no subsolo e o sistema de drenagem instalado no local, que é antigo e com tubulação estreita.
Entre a publicação do edital e definição da concorrente vencedora, a prefeitura acredita poder dar ordem de serviço dentro de 60 dias. “É uma obra prevista para quatro meses de trabalho. O asfalto nas esquinas das ruas Clotário Portugal e São Paulo será totalmente aberto com adequação da drenagem. A partir de então, será feita reconstrução do asfalto e da tubulação em um grande trecho, passando por ruas de diversos bairros até a linha férrea, no final da Vila Social. Será tudo novo, tubulação de um metro de diâmetro, novas caixas de passagem, bocas de lobo, etc”, detalhou Caroline Moreira de Souza, superintendente Municipal de Obras.
Partindo da esquina do Sesc (Rua São Paulo), o projeto prevê que a nova drenagem siga por trecho das ruas Sante Formigoni (atrás da UPA), Dr. Miyoje Kogure, das Andorinhas, Brasília e Suzana Pacheco até o final, onde vai encontrar o dissipador instalado junto à linha férrea.