O prefeito em exercício, Junior da Femac, assinou hoje (2) a ordem de serviço para a primeira etapa das obras que irão concluir o projeto que cria o Centro Cultural Fênix, anexo ao Cine Teatro Fênix. Iniciada em novembro de 2007, a reforma do Edifício Fênix estava paralisada desde 2010, quando a empreiteira vencedora da licitação apresentou incapacidades que levaram à rescisão contratual.
Esta etapa da obra, que será executava com recursos próprios do município da ordem de R$ 300 mil, prevê o término da fachada do prédio, onde serão instaladas janelas em esquadria de alumínio e realização de todo o acabamento necessário, como pintura. Também serão feitas melhorias na parte da cobertura/terraço, bem como limpeza geral no interior do edifício, com especial atenção ao primeiro andar. A intenção é deixar este pavimento em condições de já receber atividades desenvolvidas pela Secretaria Municipal da Cultura.
Foi destacado que esse conjunto de melhorias vai impedir que as pombas continuem adentrando ao prédio e ao mesmo tempo evitar que o que já foi realizado, até a paralisação da obra em 2010, tenha uma deterioração ainda maior.
Dando ênfase a importância da cultura para uma cidade, o prefeito em exercício, Junior da Femac, afirmou que dará continuidade ao grande incentivo que a gestão Beto Preto deu até o momento nesta área. “As nossas escolas municipais de teatro e dança atendem  400 crianças. Estamos aqui assinando a ordem de serviço para melhorar ainda mais esse espaço cultural e ampliar as atividades oferecidas a nossa população”, afirmou Junior da Femac.
Lembrando que o projeto do prédio para abrigar um moderno centro cultural ficou parado 10 anos e da dificuldade enfrentada pela atual administração para solucionar entraves burocráticos e jurídicos, Junior anunciou que outras etapas da reforma virão na sequência. “Vamos colocar mais dinheiro para terminar toda essa obra”, destacou.
A secretária da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), Maria Agar, fez um relato dos avanços da cultura na atual gestão municipal e anunciou a criação da Escola Municipal de Música, que irá oferecer aulas gratuitas para população, a exemplo do que já acontece com a Escola Municipal de Dança e Escola Municipal de Teatro.
“Esta primeira etapa da reforma do prédio que dará lugar ao nosso Centro Cultural Fênix, é um marco, mais um grande incentivo que administração dos prefeitos Beto Preto e Junior da Femac na promoção da cultura no nosso município”, avalia Maria Agar.
A solenidade de assinatura da ordem de serviço, realizada no hall do Cine Teatro Fênix, teve a participação de vereadores, do secretariado municipal e de representantes grupos ligados a setor cultural e artístico da cidade. O momento de bênção foi protagonizado pelo padre Luizinho Pereira e pastor André, da igreja Universal.
Obra parada há 10 anos
Iniciada em novembro de 2007, a reforma do edifício está paralisada desde 2010, quando a empreiteira vencedora da licitação apresentou incapacidades que levaram à rescisão contratual. Em 2015, diante das dificuldades de obtenção de cerca de R$1 milhão em recursos para a continuidade e conclusão da obra, a prefeitura anunciou mudanças em relação ao projeto original, que passou a ser chamado de “Centro Cultural Fênix”.
Assim, a área de 1.580 metros quadrados do Edifício Fênix, que inclui os três pavimentos do prédio – térreo e dois andares superiores – e mais o terraço, quando concluído deverá contar com ambientes para biblioteca municipal e museu. Outras áreas já existentes, como a administração do Cine Teatro Fênix e o auditório, permanecem. O local também vai garantir a acessibilidade a deficientes físicos e idosos, com a implantação de um elevador.
Poltronas restauradas
As 492 poltronas do Cine Teatro Fênix, principal palco cultural de Apucarana, foram totalmente revitalizadas no ano passado. O investimento público na benfeitoria foi na ordem de R$91 mil, com recursos livres da prefeitura.
Sob administração municipal, o Cine Fênix foi a maior sala de cinema da cidade entre as décadas de 1960 e 1990. No início dos anos 2000, foi totalmente revitalizado dentro de um programa estadual chamado “Velho Cinema Novo” e, desde então, as poltronas não haviam recebido nenhum outro tipo de reforma.
 

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