Em audiência mantida ontem em Brasília, no Ministério das Cidades, com a secretária nacional de habitação, Inês Magalhães, o prefeito Beto Preto (PT) e seu vice, Junior da Femac (PDT), asseguraram a conquista de mais 1.020 unidades do Programa Minha Casa Minha Vida para Apucarana. “Os contratos com duas construtoras devem ser assinados nos próximos dias, com a Caixa Econômica Federal”, anunciou Beto Preto.
No encontro, Inês Magalhães anunciou autorização para a construção imediata da primeira etapa do Residencial Fariz Gebrin (Juruba), com 520 unidades do faixa um, destinadas a famílias com renda de até R$ 1.600. E mais 200 casas para faixa dois (renda de até 5 salários mínimos), com início em janeiro de 2015. Os empreendimentos serão executados pela Construtora Cantareira, de Maringá.
Ao mesmo tempo, foi liberada a primeira etapa do Residencial Solo Sagrado, na região do Clube de Campo Água Azul, com 500 unidades, de um total de 1.300 que estão planejadas. As obras serão de responsabilidade da Construtora Prestes, de Ponta Grossa.
“Os dois novos residenciais que o governo federal autoriza agora para Apucarana representam um investimento de aproximadamente R$ 65 milhões, incluindo recursos para a construção de equipamentos comunitários”, anunciou o prefeito, comemorando a conquista que irá contemplar centenas de famílias que sonham com a casa própria.
Na audiência com as autoridades apucaranenses, técnicos do Ministério das Cidades elogiaram o desenvolvimento das obras dos residenciais Sumatra 2 (515 casas) e Jaçanã (300 casas), pelo cumprimento do cronograma. “A secretária nacional de habitação até manifestou seu desejo de participar da entrega do Sumatra 2 e Jaçanã”, revelou Junior da Femac.
Com relação ao perfil das casas dos novos residenciais, o prefeito Beto Preto fez questão de informar que serão construídas em lotes de 180 metros quadrados . “Exigimos construções individuais – abolindo o sistema geminado -, com laje e uma boa infra-estrutura urbana, incluindo calçadas, asfalto de primeira linha em CBUQ e drenagem pluvial”, explicou.
Na mesma audiência Beto e Junior apresentaram reivindicação à Secretaria Nacional de Habitação, chancelada pela União por Moradia Popular do Paraná (UMPP), no sentido de que o Residencial Arquiteto Celso Marchi, seja viabilizado na modalidade Minha Casa Minha Vida Entidades. O residencial, que terá 350 casas, está previsto para a região próxima do Parque Industrial Norte.
Após a audiência no Ministério das Cidades, o prefeito Beto Preto fez questão de agradecer o vice-prefeito Junior da Femac. “Os projetos foram concebidos no âmbito do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan) e na Secretaria de Obras, sob a direção do Junior”, destacou o prefeito.
Ele manifestou sua alegria pelas novas conquistas de Apucarana junto ao Governo Federal, com a ajuda do deputado estadual Ênio Verri (PT) e do deputado federal Edmar Arruda (PSC). “Sobretudo precisamos reconhecer e agradecer o empenho da senadora Gleisi Hoffmann e de toda a sua equipe de assessores”, frisou Beto Preto.
Ainda com relação ao residencial Fariz Gebrin, o prefeito lembrou que na aquisição desta grande área de terras, foi possível um acordo com a Construtora Cantareira, garantindo espaço para implantação do Parque Industrial Sul (Juruba).
O Minha Casa Minha Vida, faixa um, custeado com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) é um programa do Governo Federal, mantido em parceria com os estados e municípios, gerido pelo Ministério das Cidades e operacionalizado pela Caixa. “São casas subsidiadas, nas quais as famílias irão arcar com uma prestação mensal de R$ 25 a R$ 70 por um período de apenas 10 anos”, explica o prefeito.