As mulheres atendidas pela Escola da Gestante agora têm exclusividade na realização de exames de ultrassonografia e não precisam mais esperar por uma vaga fornecida pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir). Isso graças à instalação de um equipamento de ecografia, repassado ao Município pelo governo do Estado, mas que há quatro anos estava “encaixotado”.
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Desde a semana passada, cerca de 10 gestantes são atendidas por dia no ambulatório instalado no térreo do prédio da Autarquia Municipal de Saúde (AMS). “De tudo isso fica uma lição: quando se quer fazer algo é preciso ter vontade política, levantar e fazer acontecer. Nada acontece se ficar sentado esperando”, pondera o médico Elton Guerios, responsável pelos atendimentos no ambulatório.
Conforme Guerios, o equipamento é exclusivo para o atendimento de pacientes da Escola da Gestante, que diariamente são encaminhadas para o ambulatório. “Recomenda-se que o ultrassom seja feito trimestralmente durante a gestação. Como o Cisvir atende a diversos municípios, ocorria muitas vezes da gestante perder essa sequência”, observa, informando que o atendimento no ambulatório ocorre de segunda a sexta-feira, no período das 8 às 10 horas.
O prefeito de Apucarana, Beto Preto, relata que vários passos foram dados para viabilizar o serviço. “O primeiro e o principal deles foi a decisão de montar um ambulatório de ultrassonografia exclusivo para as gestantes”, frisa. Depois, de acordo com o prefeito, várias ações foram desencadeadas para ativar o equipamento, que custa cerca de R$ 100 mil e estava parado na Escola da Gestante.
Beto Preto afirma que o processo para a instalação do equipamento iniciou ainda na gestão do secretário Hélio Kissina, tendo depois continuidade com Roberto Kaneta, atual gestor da pasta. “Descobrimos que faltava o nobreak, uma fonte que protege o equipamento em casos de queda de energia. Então, foi feito o processo de aquisição, obedecendo os trâmites convencionais no serviço público”, relata.
Na sequência, houve a definição do espaço para a realização dos exames e a vinda de uma equipe técnica, de Curitiba, para a instalação do equipamento. “Paralelamente, trabalhamos a questão da contratação do médico, o que ocorreu através de uma licitação aberta para prestadores de serviço, processo que foi vencido pela Ultrassonic Diagnóstico por Ultrassonografia ME”, conta.
O prefeito Beto Preto salienta que o ideal é que o ambulatório funcione junto com da Escola da Gestante. “Isso não foi possível neste momento, pois a estrutura é acanhada. Temos um projeto para ampliar a Escola da Gestante e, com isso, o ambulatório passará a funcionar no mesmo local, integralizando o atendimento às gestantes”, anuncia.