Diretoras e coordenadoras de escolas e CMEIs, e também servidores municipais da educação, embarcaram, na noite desta quarta-feira (9/8), numa aventura literária. A viagem à 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo integra o conjunto de atividades de formação continuada oferecido pela Autarquia Municipal de Educação.
Mesmo com a chuva e com uma longa viagem à frente, as passageiras do novo ônibus da Autarquia estavam bem animadas. “Já visitei muitos lugares em São Paulo, mas nunca estive numa Bienal. Acho uma ótima iniciativa porque, afinal, leitura é tudo na vida de nossos alunos”, afirmou a diretora da Escola Karel Kober, Joyci Mantovani.
Esta edição da Bienal do Livro tem, mais uma vez, números superlativos, além de completar e comemorar 50 anos de existência: 1500 horas de programação cultural, 291 convidados nacionais e 22 estrangeiros, e 197 expositores no Pavilhão do Anhembi. A expectativa é que a feira receba 700 mil visitantes até o próximo domingo, 12 de agosto.
Há 18 anos na Rede Municipal de Educação, a diretora da Escola Humberto Castelo Branco, Silvia Aparecida Boschini, considera excelente a iniciativa de visitar a Bienal do Livro. “Estou muito animada. Quero ver e comprar alguns lançamentos, para consumo próprio e também para analisar se seriam bons para a escola.”
O filósofo e educador Mario Sergio Cortella e o psiquiatra e escritor Augusto Cury, dois best sellers, eram o alvo dos desejos da diretora do CMEI Um Lugar ao Sol, Elisabete Aparecida de Paula Rodrigues. “A ideia de uma viagem como essa é adquirir novos conhecimentos, reafirmar nosso prazer de ler e, com isso, incentivar a leitura em nossas crianças.”
Cortella também é o autor preferido da coordenadora da Escola José de Alencar, Lucimara de Assis. “Novas experiências, conhecimentos e ideias são as coisas mais importantes de uma viagem como essa”, afirmou. A superintendente geral da Autarquia de Educação, Ana Paula Cunha, destacou a função pedagógica da ida à Bienal. “Além de enriquecer nosso conhecimento literário, poderemos conversar com editoras e pegar catálogos para nossa aquisição de livros.”
A secretária de Educação, Marli Fernandes, acha essencial que a formação continuada seja plural. “Não é apenas em sala de aula e em cursos regulares que nossa equipe tem oportunidade de expandir os horizontes culturais e ampliar os de conhecimentos. Entendemos que oferecer oportunidades de viagens culturais e atividades para além da escola tenha resultados surpreendentes. Na educação, buscamos formar integralmente não só nossos alunos, mas também nossos servidores.”
 

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