A CAMPANHA LAÇO BRANCO acontece durante os 16 Dias de Ativismo Pelo Fim das Violências Contra as Mulheres.
Esta campanha objetiva sensibilizar, envolver e mobilizar homens no enfrentamento da violência que atinge tantas mulheres.
O Laço Branco surgiu em contraposição a um trágico episódio que aconteceu no dia 06 de dezembro de 1989, quando um aluno de 25 anos da Escola Politécnica de Montreal, Canadá, invadiu uma sala de aula e ordenou que todos os homens saíssem. As mulheres ele ordenou que ficassem, e ao gritar “vocês são feministas”, matou a queima roupa quatorze mulheres. Logo após o aluno cometeu suicídio.
Este homem deixou uma carta, na qual tinha escrito “não suportar a ideia de mulheres frequentar o curso de engenharia”, um curso tradicionalmente dirigido para o público masculino.
Em razão disso, o dia 06 de dezembro é reconhecido no Brasil como o dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.
Lei n. 11.489, de 20 de junho de 2017
Homens de Apucarana podem participar desta mobilização, basta tirar uma foto com as frases: “homem de verdade não bate em mulher” ou “homem que é homem respeita mulher” e compartilhar no facebook da Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana: https://www.facebook.com/secmulherapucarana.
* Confira eventos já realizados:
 
ATO PÚBLICO
EXPOSIÇÃO DE CASOS REAIS DE VIOLÊNCIAS CONTRA MULHERES OCORRIDAS EM APUCARANA.
Nesta sexta-feira, dia 24, a Secretaria da Mulher, por meio do CAM, montou na Praça Rui Barbosa uma exposição de vinte casos reais de violências contra mulheres.
Onze contando crimes de feminicídio e nove de crimes com lesões corporais.
Para manter o sigilo e o respeito à família, foram escolhidos alguns casos de feminicídio desde 2011 e nove casos que tiveram como resultados lesão corporal grave.
A apresentação resumida das histórias de Femicídios e outras violências contra mulheres foram fixadas em vinte cruzes que foram pintadas com a cor lilás, a cor que representa o enfrentamento das violências contra as mulheres.
A exposição ficará até a próxima segunda-feira, dia 04 de novembro.
O objetivo é sensibilizar e chamar a atenção da sociedade Apucaranense para a Questão da Violência contra a mulher, principalmente sobre os índices alarmantes de violências.
 
 
 
DIA 25 DE NOVEMBRO É O DIA INTERNACIONAL PARA A ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Dia 25 de novembro é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher. O dia 25 de novembro de 1960 ficou conhecido mundialmente por conta do ato de violência cometida contra as irmãs Dominicanas Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que lutavam igualdade de direitos no país (República Dominicana). Elas foram perseguidas, diversas vezes presas, até serem brutalmente assassinadas por agentes do governo militar.
Em 1981, durante o I Encontro Feminista da América Latina e do Caribe, realizado em Bogotá, na Colômbia, o dia 25 de novembro foi escolhido como Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, em homenagem às três irmãs ativistas políticas. Essa data foi também foi reconhecida em 1999 pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
O objetivo é ampliar e aprofundar o debate sobre a violência contra as mulheres em busca da eliminação de todo o tipo de violência contra a mulher.
É importante ressaltar que a violência contra as mulheres não é apenas física, mas também pode ser psicológica, moral, sexual e patrimonial.
Violência contra a mulher é qualquer conduta – ação ou omissão – de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.
Sábado, dia 25 de novembro, foi marcado pela Blitz realizada pela Polícia Militar para o enfrentamento das violências contra as mulheres.
Em frente do modulo Policial, na Praça Rui Barbosa, entre 10 e 11 e trinta da manhã, foram distribuídos aproximadamente 800 panfletos por Policiais Militares do 10º Batalhão da Policia Militar de Apucarana, que paravam os carros e entregavam o material informativo.
O objetivo dessa ação da Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da violência Contra a Mulher é de divulgar o serviço de atendimento a mulher no CAM, motivar a sociedade a denunciar, informar mulheres a procurarem orientação e proteção e, ressaltar que a Polícia estará empenhada na prevenção e coibição das violências contra as mulheres.
Estiveram presentes na ação, funcionárias da Secretaria Municipal da Mulher, que deram apoio na organização e realização da atividade.
 
 
EXPOSIÇÕES DA CAMPANHA 16 DIAS DE ATIVISMO
Nesta quarta-feira dia 29 de novembro a Secretaria da Mulher iniciou novas atividades em menção aos 16 dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher.
Serão realizadas duas exposições, uma no Shopping Centronorte e outra no Teatro Municipal de Apucarana, expondo painéis com fotos alguns homens que apóiam a Campanha Laço Branco pela não violência da mulher e informações sobre atendimento às mulheres em Apucarana.
O Objetivo é chamar a atenção para a questão da violência contra a mulher, principalmente mitos e verdades sobre a violência doméstica.
A Secretaria a Mulher também quer mostrar para Todas as mulheres que elas não estão sozinhas, e que podem buscar no serviço especializado do CAM apoio e orientação para sua situação.
A exposição permanecerá no Shopping até o dia 4 de dezembro e no Cine Teatro Fênix até o dia 10 de dezembro.
A ação diz respeito à Campanha Laço Branco que é realizada em todo o Brasil como uma manifestação dos homens pela indignação das violências cometidas contra as mulheres. Essa campanha visa sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento na causa a não violência da mulher.
Nem todo o homem é autor de violência doméstica, nem todo o homem é sexista, mas todo o homem pode ser um mobilizador da cultura da paz, convivência respeitosa, harmônica e igualitária entre homens e mulheres.
Os homens podem ser agentes de informação para sociedade, falando e defendendo os direitos das mulheres.
 
 
 

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