A Autarquia Municipal de Educação conclamou hoje (07/04) a população apucaranense a combater a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. Alunos das 37 escolas e 23 CMEIs da r
ede saíram às ruas de seus bairros, entregando panfletos informativos do problema e orientando os moradores a evitarem o acúmulo de água parada.
A atividade faz parte da programação do projeto Sementes do Futuro, que foi criado pela AME com o intuito de conscientizar as crianças e seus familiares sobre temas ambientais que estão em evidência na sociedade.
O start para a mobilização foi dado, no início da manhã, na Escola Municipal João Antônio Braga Côrtes, na Vila Formosa. Entre outras autoridades, a secretária municipal de educação, professora Marli Fernandes, o representante do Ministério da Educação (MEC), professor Halison Golias, e os vereadores José Airton Deco de Araújo e Luiz Cordeiro Magalhões Filho participaram do ato.
Desde o início do ano letivo, os mais de onze mil alunos da rede municipal já assistiram a palestras e participaram de rodas de conversa sobre o tema Aedes aegypti, promovidas em parceria com a Autarquia Municipal de Saúde e o 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado, e foram incentivados a produzir cartazes e maquetes, a plantar sementes de Crotalária e de Citronela, e a identificar possíveis focos do mosquito no ambiente escolar.
“Esse trabalho já tem gerado uma mudança de postura dos pequenos em relação ao meio ambiente. Alguns pais nos relatam que se tornaram fatos corriqueiros seus filhos chegarem em casa e fiscalizarem o quintal para ver se encontram água parada ou lavarem a vasilha de água do cachorro”, afirmou professora Marli.
Depois de aprenderem como funciona o ciclo de vida do mosquito, a forma correta de combatê-lo e os principais sintomas causados pelas doenças transmitidas por ele, a Autarquia Municipal de Educação entendeu que chegou o momento propício de levar seus alunos para junto da comunidade. “Porque as crianças aprendem na escola e multiplicam o conhecimento em casa e na vizinhança. Hoje, 36 mil panfletos estão sendo entregues e inúmeros carros adesivados em blitz educativas espalhadas pela cidade,” acrescentou Marli.
“Eu estou dizendo para os motoristas que passam em frente a nossa escola que a dengue pode matar e por isso nós temos que combater o mosquito. Até uma tampinha de garrafa pode acumular água e vir a ser foco de larvas. Alguns dos sintomas da doença são olhos vermelhos e muita dor de cabeça,” ensinou a aluna Ana Rosa Rech Rocha, do 4º ano da Escola João Antônio Braga Côrtes.
O professor do campus apucaranense da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e representante do MEC, Halison Golias, expôs sua opinião acerca do projeto Sementes do Futuro. “Nós parabenizamos a AME pelo desenvolvimento desse trabalho. O controle da dengue, da zika e da febre chikungunya é uma preocupação de todo o país. E se nós ainda temos focos de mosquitos Aedes aegypti, é porque algumas pessoas não estão fazendo a sua parte. A conscientização é muito importante,” disse.
O Projeto Sementes do Futuro reflete a compreensão da Prefeitura de Apucarana e da Autarquia Municipal de Educação de que o despertar de um novo olhar sobre o meio ambiente e a adoção de uma postura ética perante a natureza são condições imprescindíveis para a busca efetiva de uma vida saudável.