O prefeito Beto Preto autorizou, na tarde de ontem (12), o início da reforma da Escola Municipal Mateus Leme. A assinatura da ordem de serviço aconteceu na sede da instituição, situada na Vila Operária, com a presença de vereadores, secretários municipais e pais de alunos.
Em dezembro do ano passado, um forte temporal atingiu a cidade e causou estragos ao prédio da escola. Um eucalipto de grande porte caiu sobre o muro e o teto, destruindo três salas de aula e gerando problemas ao sistema elétrico. Por sorte, os 328 alunos, 13 professores e 13 funcionários estavam em período de férias.
O fato ocorrido, entretanto, prejudicou o atendimento da instituição. A Escola Municipal Mateus Leme vem funcionando em período parcial por falta de espaço e estrutura adequada.
A diretora Sílvia Regina Miranda conta os transtornos que o incidente causou. “Nós chegamos a perder algumas matrículas porque a escola deixou de ofertar a educação integral. Nós tínhamos cerca de 370 alunos, mas diversos pais preferiram trocar seus filhos de escola esse ano, porque não têm com quem deixar as crianças no contraturno. A reforma vai solucionar esse problema,” garantiu.
O projeto de engenharia prevê a reforma de 1.038 m2. Os principais serviços a serem executados são reconstrução das três salas destruídas, troca da cobertura, instalação de forro de PVC, reconstrução do pátio coberto, troca do piso danificado, melhoria dos sanitários e pintura interna e externa.
“Nós queríamos ter começado a obra antes, assim que a queda da árvore ocorreu. Porém, sendo um órgão público, a Autarquia Municipal de Educação tem que cumprir as burocracias exigidas pela lei. O mais importante é que as crianças terão todo o conforto e a segurança necessários para a aprendizagem depois que a reforma for concluída,” explicou a secretária municipal de Educação, professora Marli Fernandes.
A Construtora G8, de Londrina, venceu a licitação e será a responsável pela obra. O investimento é da ordem de R$ 376 mil.
O Prefeito Beto Preto pediu à empreiteira rapidez na execução dos trabalhos. “A meta é que esta unidade de ensino volte a funcionar em período integral no máximo daqui a cinco meses,” exigiu.