Apucarana realiza conferência com professores para a construção do Plano Municipal pela Primeira Infância

O PMPI é um instrumento político e técnico que possibilitará ao município fazer investimentos voltados à primeira infância, ou seja, às crianças a partir do ventre materno até os seis anos, de forma prática e concreta, com resultados possíveis de serem medidos

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A Autarquia Municipal de Educação realizou, na noite de ontem (6/5), no Cine Teatro Fênix, uma conferência com os professores e gestores dos 24 CMEIs e 36 Escolas da sua rede, que atuam na etapa da Educação Infantil, para discutir a construção do Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI) em Apucarana.

O PMPI é um instrumento político e técnico que possibilitará ao município fazer investimentos voltados à primeira infância, ou seja, às crianças a partir do ventre materno até os seis anos, de forma prática e concreta, com resultados possíveis de serem medidos.

O prefeito Junior da Femac frisou que a primeira infância é uma fase crucial para o desenvolvimento do ser humano. “Durante esse período, as crianças passam por um aprendizado intenso, absorvem informações sobre o mundo ao seu redor e constroem as bases para a sua saúde, física, cognitiva, emocional e social. Nos primeiros seis anos, o cérebro dos seres humanos cresce e se desenvolve mais rápido do que em qualquer outra fase, o que significa que as experiências vivenciadas neste período têm impacto duradouro na vida dos indivíduos. Por isso, a importância do Plano Municipal pela Primeira Infância,” disse.

“A construção do PMPI é uma recomendação do Marco Legal pela Primeira Infância, disposto na Lei Federal nº 13.257, de 8 de março de 2016. Em Apucarana, o documento está sendo elaborado de forma intersetorial e democrática, envolvendo as mais diversas instâncias de governo e segmentos da sociedade civil, na perspectiva de reafirmar o compromisso de todos com a defesa e a garantia dos direitos das crianças, conforme o estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Constituição Federal Brasileira, assegurando-lhes prioridade absoluta no atendimento às suas necessidades,” acrescentou a secretária municipal de educação, professora Marli Fernandes.

Além dos professores e gestores dos 24 CMEIs e 36 Escolas Municipais de Apucarana, diversos membros do Comitê Intersetorial para a Elaboração do PMPI participaram da conferência de ontem (6/5) no Cine Teatro Fênix: Viviane Daroda (Idepplan), Ana Karine Vieira (AMS), Giorgia Eugênio da Silva (Assistência Social), José Marcelino da Silva (Esporte), Marcos Eduardo Bruce (Serviços Públicos), Sérgio Bobig (Meio Ambiente), Camila Matsuoka (Obras), Rafael Yoshimura e Daniele Franco (Agricultura) e Débora Figueiredo Dias (CMDCA).

Estiveram presentes ainda o conselheiro tutelar Fábio Lucas de Barros, o conselheiro municipal da Assistência Social, Maicon Leandro da Silva Almeida, a conselheira do Fundeb, Carolina Rodrigues da Silva, as técnicas do Núcleo Regional de Educação (NRE), Neuceli Gonçalves e Alessandra Gomes, o comandante da Guarda Civil Municipal, Reinaldo Donizete de Andrade, e o secretário municipal de Agricultura, Gerson Canuto.

A Câmara Municipal de Apucarana foi representada pelos vereadores Rodrigo Liévore (Recife) e Jossuela Pirelli. “Debater a elaboração de um Plano Municipal pela Primeira Infância é o mesmo que discutir o futuro de Apucarana. Esse é um tema muito importante, por isso faço questão de acompanhar,” afirmou o vereador Recife.

“Existe um provérbio africano que diz que é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança. Neste sentido, defender os direitos dos nossos meninos e meninas na primeira infância é dever de todos: dos pais, da Autarquia de Educação, das demais secretarias municipais, do legislativo, da macrorrede e da sociedade civil,” acrescentou a vereadora Jossuela.

Durante a conferência, os participantes tiveram a oportunidade de assistir à palestra “A Educação Infantil e a Primeira Infância: o que o município pode fazer para garantir os direitos das crianças e de suas famílias,” ministrada pelo Professor Doutor César Nunes, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Professora Pós-doutora Ordália Alves de Almeida, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).

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